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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Paraguai e Brasil: Unidos contra o crime



  Operações conjuntas entre os países sul-americanos buscam erradicar organizações criminosas como Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho.

Por Hugo Barrios para Infosurhoy.com - 16/08/2013


       Com a Operação Soberania, autoridades paraguaias e brasileiras querem garantir grandes passos contra o crime organizado. Os dois países se uniram para prender Jarvis Chimenes Pavão, que era procurado pela Polícia Federal do Brasil e pela Agência Antidrogas dos EUA (DEA) por acusações de tráfico de drogas, em 27 de dezembro de 2009. (Norberto Duarte/AFP)
Com a Operação Soberania, autoridades paraguaias e brasileiras querem garantir grandes passos contra o crime organizado. Os dois países se uniram para prender Jarvis Chimenes Pavão, que era procurado pela Polícia Federal do Brasil e pela Agência Antidrogas dos EUA (DEA) por acusações de tráfico de drogas, em 27 de dezembro de 2009. (Norberto Duarte/AFP)
ASSUNÇÃO, Paraguai – A Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) paraguaia e a Polícia Federal do Brasil definiram uma meta comum: erradicar as organizações criminosas Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital (PCC) no Paraguai.
Os traficantes de drogas do Rio de Janeiro operam principalmente em cidades na fronteira entre Brasil e Paraguai, como Ponta Porã (Brasil) e Pedro Juan Caballero (Paraguai), Guaíra e Salto del Guairá, Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, segundo autoridades brasileiras.
“Esses criminosos armados têm presença no Paraguai devido ao tráfico de drogas”, diz Luis Rojas, chefe da Diretoria Operacional da SENAD. “Infelizmente, o Paraguai continua a oferecer boas condições para que esses grupos se estabeleçam no país.”
Grupos criminosos menores, como o Primeiro Comando Catarinense, também se estabeleceram no Paraguai.
“Em todos os casos, há laços com drogas e tráficos de armas”, diz Rojas.
A falta de segurança na fronteira seca com o Brasil – os departamentos de Amambay, Alto Paraná e Canindeyú – e a “corrupção alarmante” em órgãos do governo facilitaram o surgimento de células do PCC e do Comando Vermelho no Paraguai, afirma Rojas.
A SENAD e a Polícia Federal do Brasil recentemente iniciaram uma operação conjunta chamada de Soberania para combater as organizações criminosas no país vizinho.
Uma das últimas operações resultou na prisão de seis brasileiros em Pedro Juan Caballero, que fica na fronteira com o Brasil, em 6 de agosto.
“[Entre os presos], três pessoas eram membros de uma gangue criminosa envolvida no tráfico de drogas e outros crimes, como roubo armado”, diz Francisco Ayala, diretor de comunicação da SENAD. “Todos eles eram da cidade de Três Lagoas, no estado de Mato Grosso do Sul. O propósito do grupo era se estabelecer em Pedro Juan Caballero para enviar drogas para grandes cidades brasileiras.”
Logo depois que a Operação Soberania foi lançada, a SENAD prendeu cinco homens – quatro paraguaios e um brasileiro – suspeitos de serem “membros do Comando Vermelho” no departamento de Amambay, na fronteira com o Brasil, em 21 de maio, informou a agência em nota.
A SENAD e a Polícia Federal do Brasil se uniram para prender o brasileiro Alexander Mendes da Silva, conhecido como “Polegar”, em 19 de maio de 2011. Silva, que seria um dos líderes do Comando Vermelho, foi extraditado para o Brasil, onde é acusado de tráfico de drogas, crime organizado e lavagem de dinheiro.
“Esses grupos criminosos no Paraguai comercializavam drogas – maconha ou cocaína – em troca de armas”, diz Ayala. “É por isso que há uma alta incidência de violência na fronteira com o Brasil em áreas como Pedro Juan Caballero.”
Principais casos
Iván Mendes Mesquita, Jarvis Chimenes Pavão e Ireneu Soligo, conhecido como “Pingo”, são considerados os principais traficantes de drogas brasileiros detidos no Paraguai pela SENAD, afirma Rojas.
Mesquita foi ao Paraguai para estabelecer uma rede de narcotráfico para transportar cocaína usando pistas de pouso clandestinas na Europa e nos Estados Unidos. Ele foi preso durante uma operação da SENAD em novembro de 2004, em seu rancho no departamento de Alto Paraguai, enquanto supostamente tentava transportar 265 kg de cocaína para o Brasil e a Europa. Mesquita foi extraditado para os Estados Unidos.
Procurado por autoridades brasileiras por tráfico de drogas internacional, Soligo foi preso pela SENAD em 3 de julho de 2010 em um rancho em Capitán Bado durante a Operação Tamarindo.
“Soligo era um traficante gaúcho que recebeu duas sentenças de prisão: 15 anos de um tribunal de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e 26 anos de um tribunal de Ponta Porã, ambas por tráfico de drogas internacional”, disse Ayala.
Chimenes Pavão foi preso em 25 de dezembro de 2009, no rancho El Hotel na cidade de Yby Yaú, no departamento de Concepción, a cerca de 450 km de Assunção, durante a Operação Capricórnio. Ele cumpre pena de 17 anos no Brasil por narcotráfico, mas está preso no Paraguai, aguardando extradição.
“Chimenes Pavão era fugitivo da justiça brasileira e procurado pela Polícia Federal do Brasil e pela Agência Antidrogas dos EUA (DEA) por tráfico de drogas”, diz Ayala. “Além disso, é acusado de lavagem de dinheiro no Brasil.”           Fonte: http://infosurhoy.com
 

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