Algumas pesquisas até podem apontar para possíveis benefícios de alguns tipos de bebidas alcoólicas, porém, em compensação, há incontáveis estudos em relação aos malefícios do álcool. Quem abusa está sujeito a sequelas ao longo do tempo. Confira algumas das consequências do excesso de álcool:
1) Cérebro
O excesso de álcool provoca diversos efeitos na região cerebral, como alterações nas áreas responsáveis pela memória, déficit cognitivo, neurodegeneração de algumas partes do cérebro, como o córtex pré-frontal, perda de função e/ou estrutura dos neurônios e inibição de processos de neurogênese (criação e desenvolvimento de novos neurônios).
2) Câncer
Aumentam os riscos de câncer nas regiões que entram em contato com as bebidas alcoólicas, como boca, laringe, faringe e esôfago.
3) Sistema digestório
O estômago pode sofrer erosões devido o álcool e, com isso, desenvolver gastrites. Mas é o fígado um dos órgãos mais afetados pelas bebidas alcoólicas, podendo acarretar inflamações, hemorragias, hepatite alcoólica e cirrose.
4) Síndrome de Korskoff
Trata-se de uma doença relacionada à carência de vitamina B1 (tiamina). Embora possa ter outras causas, o álcool é o motivo mais comum, pois a droga dificulta a absorção da tiamina pelo organismo. Alguns sintomas comuns são a paralisia de alguns músculos (dificultando o andar, por exemplo), problemas oftalmológicos e distúrbios de consciência ou estado mental.
5) Diabetes
O uso de álcool em excesso e de forma contínua pode provocar inflamação no pâncreas – órgão responsável pela produção da insulina. Essa inflamação, chamada de pancreatite, destrói o tecido pancreático e, desta forma, também as células que produzem insulina, levando ao Diabetes.
6) Mortes e Violência
Dados da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (ABEAD), por ano, 32 mil pessoas morrem em decorrência da bebida alcoólica, sendo 11 mil por cirrose. O álcool também está por trás de 60% das mortes no trânsito e 72% dos homicídios. Além do álcool contribuir para casos de afogamentos, quedas, suicídios, entre outros.
Com dados de: Ciência e Saúde, Ler Saúde, EM Digital e ABEAD
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