135 anos de história,conquistas e glória,marcam essa data emancipatória da cidade mais querida,minha Baixa Grande,terra de homens ilustres ,trabalhadores e honrados marcados pelo ardor da lutas suavizadas pelo sabor das conquistas.
Suas mulheres são verdadeiras damas,perfumadas pelo orvalho natural e trabalhadas brilhantemente pelas mãos do criador,sua beleza é marcante e admirada por todos conterrâneos e ilustres visitantes.
Suas crianças são robustas e amáveis ,cheias de energias brincam na inocência infantil e dominam as novidades da moderna tecnologia .
Em cada canto há um novo canto de alegria,sua histórias está repleta de histórias de brilhantes baixa grandenses.
Seu Raimundo marceneiro ,seu Aristeu cabeleireiro,Arlindo Cacheiro e Isaias ferreiro e Neco sapateiro,Xôxo e seu jumento fazia a festa,dona jocé da cocada,pé-de-moleque e pastel, seu Maninho da padaria e Vilarino da barbearia que nos intervalos trabalhos com couro fazia.seu Antonio Marinho com sua paciência marcante,seu Flandu no cartório esbanjava elegância, Seu Dande sereno e sensível a necessidade do próximo,Juracir do hospital uma alma sem igual,Amado Fontoura homem amado pelo povo,Maria Helena e Noranei damas eternas na memória do povo,Seu Manú, Patica e Nequinha defensores da justiça, mantiveram a ordem na baixinha. Milton Ribeiro Pamponet e Evandro Miranda fizeram muito progresso aqui pra nossa banda,por fim a nossa baixinha ficou menos festiva com a ausência de Sandrinha.
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PAIXÃO NATURAL
Não existe lugar melhor no mundo,
Pra gente viver,
Tenho orgulho no peito
Em dizer:
Baixa Grande minha terra
Baixa Grande meu amor,
Meu coração por ti
Logo se apaixonou;
Belos montes, lindas serras,
Caatinga e vegetação,
Espalhando sua força,
Produzindo nosso pão;
Suas baixas quão são belas,
O seu povo campeão,
Na luta pelo progresso
Vamos juntos meu irmão.
Autoria: Roque da Mota Andrade
LUGAR ONDE NASCI
Oh! Minha terra
Onde desfilam minhas pernas,
Pelas suas baixas,
Seus montes,
Suas serras;
Não haverá outra tão bela
Seu histórico passado,
Sempre será lembrado,
Pelos livros
Do tempo
E seu povo amado;
Na terra onde nasci
A esperança, a paz, também nasceram,
O canto do sabiá, o amor e a esperança,
Nunca morreram.
Descansa minha alma
Aumenta o desejo de viver,
Sonhar colorido
Em seus braços adormecer;
Baixa Grande querida,
Nunca vou te esquecer!
Autoria: Roque da Mota Andrade
Os pássaros da minha terra
Os pássaros da minha terra tem um canto diferente
ao de qualquer lugar,
É um canto der saudade, simples e sem maldade
como a gente de lar;
Até mesmo a andorinha que vagava solitária,
aqui fez sua morada e não quer abandonar,
O beija-flor já espera a primavera,
para ver as flores da caatinga à brotar ;
O assanhaço, o azulão, o sofrê e o cardeal,
já ensaiam o canto matinal
para saudar o outono direto do pomar,
No inverno tudo vira uma festança
comida e água em abundância,
não podemos reclamar;
Os pássaros da minha terra
enchem as matas, campos e serras
com a orquestra natural,
Sua harmoniosa melodia
não tem igual;
Nem o calor do verão
que parece judiação,
Consegue calar a melodia matinal
dos pássaros do meu sertão.
Autoria: Roque da Mota Andrade