Publicado por Tiago Chagas em 26 de julho de 2013
Tags: Adelaide Scritori, Cacique Cobra Coral, Campus Fidei, Chuvas, Jornada Mundial da Juventude, papa Francisco, Paulo Teixeira, Rio de Janeiro, vigília
O local escolhido para o encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi castigado pelas chuvas e a realização do evento no espaço foi suspenso. Agora, o papa Francisco encerrará sua visita ao Rio de Janeiro na praia de Copacabana, mesmo local onde discursou ontem, 25 de julho.
O Campus Fidei, área com o dobro do tamanho do Vaticano, localizada em Guaratiba, na zona oeste do Rio, se transformou num lamaçal devido às insistentes chuvas que caíram sobre a cidade. Antes da decisão pela troca do lugar, os organizadores teriam recorrido a uma médium espírita para suspender as chuvas.
Segundo informações do Jornal do Commercio, Adelaide Scritori foi convocada para invocar o espírito do Cacique Cobra Coral e tentar enviar uma massa de ar frio ao Rio de Janeiro, e assim, evitar a chuva.
A médium foi ao encontro do espírito na sexta-feira passada, 19 de julho, e pegou um voo em direção à Argentina para incorporar o espírito e afastar as chuvas. Entretanto, a medida preventiva dos organizadores da JMJ não surtiu efeitos.
Adelaide já havia sido convocada em 2007, quando o papa Bento XVI esteve na cidade de São Paulo, em eventos que atraíram milhares de católicos.
O colunista do Gospel+ e editor do site Holofote, Paulo Teixeira, comentou a informação veiculada pelo Jornal do Commercio, e ressaltou que, embora não seja “possível saber quem solicitou os trabalhos espirituais da Fundação Cacique Cobra Coral, por intermédio da médium Adelaide”, é importante que a questão seja vista com seriedade.
“Não é a primeira vez que autoridades do Rio de Janeiro e de outros estados demonstram certa proximidade ao ‘espírito’ do Cacique e, em busca de socorro esporádico, recorrem ao apoio dessa senhora que diz incorporá-lo. Segundo consta no site da Fundação, esta é orientada pelo Cacique Cobra Coral, entidade espiritual que teria sido de Galileu Galilei e Abraham Lincoln. O que as autoridades precisam esclarecer é se os serviços prestados por essa Fundação são gratuitos, ou se saem dinheiro dos cofres públicos para tal contratação. Está na hora do Ministério Público entrar no caso”, observou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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