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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Chapada: População de Lajedinho não esquece o Natal; empresários doam brinquedos




chuva
Chuva provocou morte de 17 pessoas e deixou 200 famílias desabrigadas | FOTO: Jornal da Chapada |
Mais de duas semanas após o temporal que destruiu parte da cidade de Lajedinho, na Chapada Diamantina, moradores tentam superar as perdas para passar os festejos de Natal da melhor forma possível. Ao todo, foram 17 mortos e cerca de 200 famílias desabrigadas. Em duas horas choveu 120mm, fazendo com que o volume do rio Saracura, que corta a cidade, subisse, causando destruição por onde passava. Mais de 70 casas foram totalmente destruídas. Após a chuva, a dona de casa Rosimeire Reias voltou à casa onde vivia e encontrou uma pequena árvore de Natal, que usava para comemorar os festejos de fim de ano, destruída. “Agora ficou muito chateada [sic]. A gente ia passar o Natal tão tranquila. Agora aconteceu essa tragédia e não tem clima de jeito nenhum”, lamenta Rosimeire.
As crianças também lamentaram a dor causada pela tragédia. Algumas perderam familiares, casas e também as presentes de Natal. Lorrana Ferreira, de 11 anos, perdeu a mãe durante a enxurrada. “Ela [a mãe] falou que ia me dar um presente. Aí eu perguntei a ela o que era. Ela falou que no Natal ia me dar, mas não teve como”, conta. “Os presentes mesmo, que amiga secreta eu tava era bom, bom demais [sic]. Não vai ter esse ano”, lamenta Carlos Daniel, de 10 anos. Sensibilizados com a situação, empresários de São Paulo enviaram mais de 600 brinquedos para as crianças de Lajedinho. A ação fez a alegria de meninos e meninas, que voltaram a sorrir. “Quando teve aquela chuva em Lajedinho aí todo mundo ficou preocupado, as criançadas pensado que não iam dar presente”, disse uma delas.
Laine Alves, de 8 anos, ganhou a primeira boneca após a enxurrada. “A chuva carregou todos os meus brinquedos. Agora, depois de toda essa tragédia, ganhei outros. [...] Eu tinha pedido um tablet e um notebook antes da tragédia. Depois da tragédia pedi que tudo voltasse ao normal, melhorasse, para quando chegar ao Natal todo mundo voltasse a ser feliz”, conta a menina. Mesmo com a tristeza, há quem não abra mão de comemorar os festejos natalinos. O aposentado José Quintino, de 93 anos, é uma dessas pessoas. “Nós vamos festejar o Natal na lama, e alegre, contente. O mais gostoso que a gente tem na nossa vida é a nossa vida, coragem e raça. Para tapar o que nós sofremos aqui, só raça”, afirma. Com informações do G1.
Por:Jornal da Chapada

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