Apresentador não perde o costume das piadinhas infames nem na festa de confraternização do canal, em que disse que é 'colega' dos funcionários e que o Banco Panamericano e a Jequiti são apenas investimentos para 'fazer dinheiro'
Silvio Santos na festa de fim de ano do SBT, ao lado da modelo e apresentadora Lívia Andrade (Reprodução)
Um vídeo da festa de fim de ano do SBT, realizada há cerca de dez dias, mostra que Silvio Santos é o mesmo quando está fora do ar — ou que ele não sai do personagem. No arquivo que vazou na internet, o empresário e apresentador está em cima do palco falando aos funcionários do SBT, seu canal, durante a confraternização. Entre gritos de bajulação, ele diz que se sente um "colega" e que os outros negócios são apenas investimentos "para fazer dinheiro". Silvio Santos encerrou com uma piadinha capciosa para cima da modelo Lívia Andrade, mestre de cerimônias do evento. "Eu li que você daria 5 anos da sua vida para mim", ele diz. "Daria", confirma Lívia. "Então, me dá só uma noite", solta um matreiro Silvio, que logo sai do palco.
No discurso, Silvio Santos disse: "Eu sou o dono do SBT de direito. Mas de fato não me sinto dono. Me sinto colega de vocês. Eu chego aqui, faço os meus programas e vou embora", diz ele, logo no início do vídeo, afirmando também que não sabe do que se passa no escritório e nos bastidores do canal. "Eu tomei conhecimento aqui nos bastidores que o SBT, ao inverso de outras empresas, tem tratado vocês com muita dignidade, com muito carinho, e até me disseram que cada um de vocês recebeu uma cesta", continua, no que pode ser entendido como uma alfinetada à rival Record, que, em crise, este ano cortou as cestas de Natal dos funcionários.
No discurso, Silvio Santos disse: "Eu sou o dono do SBT de direito. Mas de fato não me sinto dono. Me sinto colega de vocês. Eu chego aqui, faço os meus programas e vou embora", diz ele, logo no início do vídeo, afirmando também que não sabe do que se passa no escritório e nos bastidores do canal. "Eu tomei conhecimento aqui nos bastidores que o SBT, ao inverso de outras empresas, tem tratado vocês com muita dignidade, com muito carinho, e até me disseram que cada um de vocês recebeu uma cesta", continua, no que pode ser entendido como uma alfinetada à rival Record, que, em crise, este ano cortou as cestas de Natal dos funcionários.
Pouco depois, ele volta a dizer que não se sente patrão e para isso citou a Jequiti e o Panamericano, banco que pertenceu ao Grupo Silvio Santos, até enfrentar uma fraude e um rombo e ser vendido ao BTG Pactual. "Eu sou patrão de direito, mas de fato não me considero. Para que vocês tenham uma ideia, todo mundo tomou conhecimento do que aconteceu no Banco Panamericano. Ao Banco Panamericano, eu fui uma única vez, porque a Caixa Econômica estava se associando a nós, e eu fui então receber os diretores da Caixa Econômica", diz. "À Jequiti, que é aqui do lado, eu também fui uma única vez. Porque eu considero essas empresas investimentos, para que eu possa colocar o meu dinheiro rodando e o meu dinheiro possa trazer mais emprego, mais progresso. Agora, aqui no SBT, não. Aqui no SBT, sou um colega de vocês.”
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