Título ficou com a escola Vai-Vai, que fez homenagem à Elis Regina.
Em segudo lugar ficou a Mocidade, com 269,6 pontos.
Integrantes da Tom maior deixam o Anhembi após o anúncio do rebaixamento (Foto: Isabela Leite/G1)
Mancha Verde e Tom Maior foram rebaixadas para o grupo de acesso após ficarem nos dois últimos lugares da apuração do carnaval 2015 em São Paulo.
(O G1 acompanhou a apuração em tempo real, com fotos e vídeos
O título ficou com a escola Vai-Vai, que fez homenagem à Elis Regina. Em segundo lugar ficou a Mocidade, com 269,6 pontos.
Após a confirmação do rebaixamento, o diretor geral da Mancha Verde, Moacir Biachi, avaliou que o tema escolhido pode ter prejudicado a escola. "Eu acho que foi um dos melhores carnavais que nós fizemos. Mas por termos escolhido o Palmeiras como tema, você não atinge a todos e existem jurados fanáticos por futebol e por outros times grandes de São Paulo."
A presidente da Tom Maior, Luciana Silva, não acompanhou a apuração até o fim. Os demais membros da direção da escola aguardaram a confirmação do rebaixamento e deixaram o Anhembi. Eles não quiseram comentar o resultado. Unidos do Peruche e Pérola Negra subiram do Grupo de Acesso.
Polêmica
A escola de samba Acadêmicos do Tatuapé ficou em último lugar, com 268 pontos. A escola entrou na apuração dos votos com 1,1 ponto a menos. Em reunião nesta segunda (16) na sede da Liga das Escolas de Samba de São Paulo, foi confirmado que a escola completou seu desfile em uma hora e seis minutos, um minuto a mais do que o tempo regulamentar.
A escola de samba Acadêmicos do Tatuapé ficou em último lugar, com 268 pontos. A escola entrou na apuração dos votos com 1,1 ponto a menos. Em reunião nesta segunda (16) na sede da Liga das Escolas de Samba de São Paulo, foi confirmado que a escola completou seu desfile em uma hora e seis minutos, um minuto a mais do que o tempo regulamentar.
"Foi um sofrimento até o fim. Ser campeão seria um sonho, mas não fizemos um carnaval para permanecer a apuração em último. A Tatuapé foi punida por uma dúvida, sem provas. Saio hoje com o sentimento de dever cumprido, mas me sentido injustiçado", afirmou ao final da apuração Erivelto Coelho, vice-presidente da Tatuapé.
A escola desfilou na madrugada do domingo (15) e questionou a marcação do cronômetro do Sambódromo do Anhembi. Logo após o desfile, o presidente da escola, Eduardo dos Santos, disse que a agremiação havia terminado o desfile em uma hora e cinco minutos, e que o fechamento dos portões é que havia sido concluído segundos depois, quando o relógio já marcava uma hora e seis minutos.
Nesta terça, Santos voltou a lamentar a colocação. "O carnaval que a gente fez não foi para sofrermos tanto. A gente sempre confiou que a qualidade do nosso desfile superaria a penalidade."
Os desfiles
A Mancha Verde celebrou o centenário do Palmeiras ao abrir o carnaval de São Paulo nesta noite de sexta-feira (13), com desfile que durou uma hora, dentro do tempo permitido.
De volta à elite após ficar em segundo lugar no grupo de acesso, a escola defendeu o enredo "Quando surge o alviverde imponente, 100 anos de lutas e de glórias". Veja a galeria de fotos
A Mancha Verde celebrou o centenário do Palmeiras ao abrir o carnaval de São Paulo nesta noite de sexta-feira (13), com desfile que durou uma hora, dentro do tempo permitido.
De volta à elite após ficar em segundo lugar no grupo de acesso, a escola defendeu o enredo "Quando surge o alviverde imponente, 100 anos de lutas e de glórias". Veja a galeria de fotos
A Mancha Verde, nome também da principal torcida organizada do Palmeiras, contou com 3500 componentes divididos em 28 alas. A bateria, com a rainha Viviane Araújo, destacou a evolução do povo italiano. Viviane sambou acompanhada de Duda, rainha de bateria mirim, de 10 anos. Ela é filha do presidente da escola, Paulo Serdan.
A escola lembrou do jogo em que o time representou a seleção brasileira contra o Uruguai. O carnavalesco Troy Oliveri desenvolveu uma fantasia de canarinho para relembrar este momento.
Em cinco alegorias, a escola contou momentos do clube, que completou 100 anos em agosto passado. O terceiro carro mostrou bonecos dos craques do Palmeiras como Oberdan, Dudu, Leivinha e Ademir da Guia. "Na avenida, é a primeira vez. O que eu quero é brincar", disse Ademir.
O quinto carro chamou a atenção com formato de estádio: uma alusão à nova arena da equipe. Além do futebol, o desfile teve uma ala com fantasias de pizza. Outra menção à Itália foi a ala das passistas, que lembrou a tarantela, tradicional música e dança. Aline Bernardes, musa da escola, desfilou fantasiada de bola. Juju Salimeni, há cinco anos na escola, disse que escolheu uma fantasia mais "econômica".
O ex-goleiro Marcos também seria um dos destaques da escola na avenida, mas estava internado por conta de uma infecção. Rainha da bateria há sete anos, Viviane garantiu que vai continuar no posto. "Continuo em 2016, o Paulo, presidente, é um grande amigo, um parceiro e me disse 'você só sai daqui quando você quiser", afirmou. Vivi também desfila na Salgueiro, no Rio. Por isso, cogitou-se que ela não desfilaria mais pela escola paulista.
Tom Maior
A Tom Maior entrou na avenida à 1h30 do sábado (14) e encerrou o seu desfile às 2h32, dentro do tempo limite. Com o enredo "Adrenalina", a Tom Maior levou para o Anhembi um espetáculo de sustos e fortes emoções: das palpitações de um primeiro beijo às descargas de adrenalina da prática de esportes radicais ou às reações de pânico e pavor de quem assiste a um filme terror ou se depara com uma simples barata. Veja a galeria de fotos
A Tom Maior entrou na avenida à 1h30 do sábado (14) e encerrou o seu desfile às 2h32, dentro do tempo limite. Com o enredo "Adrenalina", a Tom Maior levou para o Anhembi um espetáculo de sustos e fortes emoções: das palpitações de um primeiro beijo às descargas de adrenalina da prática de esportes radicais ou às reações de pânico e pavor de quem assiste a um filme terror ou se depara com uma simples barata. Veja a galeria de fotos
A inspiração para o enredo deste ano veio do sufoco que a escola passou no último desfile, quando um problema no abre-alas antes da entrada na avenida, atrasando a escola em mais de dez minutos. O carro acabou passando pela avenida puxado por uma empilhadeira e o final do desfile acabou sendo emocionante, com a escola completando a sua apresentação sem estourar o tempo limite. A Tom Maior ficou em 7º lugar em 2014.
A vermelho, amarelo e branco desfilou com 2.800 componentes divididos em 22 alas. A comissão de frente exibiu um resumo das situações de emoção apresentadas ao longo do desfile: do primeiro beijo à tensão na hora em que se ouve a nota dos jurados na apuração.
O abre-alas representou a "explosão de adrenalina" no corpo humano e recebeu camadas de tinta spray de diferentes cores durante o desfile.
O abre-alas representou a "explosão de adrenalina" no corpo humano e recebeu camadas de tinta spray de diferentes cores durante o desfile.
O destaque, porém, foi o 3º carro, inspirado em personagens de filme de terror, que trouxe uma escultura gigante do personagem do filme "O Exorcista", com uma cabeça girando em 360 graus.
Outro carro homenageou os esportes radicais e trouxe uma pista de skate, um octógono e Sabrina Boing Boing como 'ring girl'. Com paradinhas e coreografias, a bateria também fez bonito e veio com os ritmistas fantasiados de pilotos e Pâmella Gomes como rainha.
A ex-BBB Fabiana Teixeira, vice-campeã do Big Brother Brasil 2012, desfilou como diva da bateria, que fez um discurso 'antiostentação': "A minha fantasia foi barata. Eu me preocupei em usar uma fantasia sem ostentação porque não faz sentido fazer isso em um momento tão difícil que o país está passando", disse. Fabiana Vilela, musa da escola, chamou a atenção ao desfilar grávida de 7 meses. "Assim ele já vai se acostumando. Vai crescer no meio do samba", disse.
Apuração
No ano passado a Vai Vai havia ficado no 9º lugar. O último título da maior campeã de São Paulo tinha sido conquistado em 2011 com o o enredo em homenagem ao maestro e ex-pianista João Carlos Martins.
No ano passado a Vai Vai havia ficado no 9º lugar. O último título da maior campeã de São Paulo tinha sido conquistado em 2011 com o o enredo em homenagem ao maestro e ex-pianista João Carlos Martins.
A apuração foi realizada no Sambódromo do Anhembi. Notas de quatro jurados para nove quesitos foram divulgadas. A menor nota em cada quesito foi descartada. A leitura dos quesitos seguiu a ordem: alegoria, samba-enredo, bateria, fantasia, mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente, enredo, harmonia e evolução.
Em caso de empate, o desempate seria feito pela ordem inversa da leitura dos quesitos. Ou seja, a nota de evolução seria a primeira a ser considerada no desempate.
A escola de samba Acadêmicos do Tatuapé começou a apuração dos votos com 1,1 ponto a menos. A escola completou seu desfile em uma hora e seis minutos, um minuto a mais do que o tempo regulamentar.
A escola de samba Acadêmicos do Tatuapé começou a apuração dos votos com 1,1 ponto a menos. A escola completou seu desfile em uma hora e seis minutos, um minuto a mais do que o tempo regulamentar.
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