Grupo simpático ao ditador sírio Bahar al-Assad reivindica autoria das ações
Ataque feito por grupo hacker derrubou a página do jornal The New York Times nesta terça-feira (Reprodução)
O site do The New York Times sofreu um ataque hacker na tarde desta terça-feira. Segundo comunicado da companhia, publicado em um endereço alternativo, os colaboradores do jornal também foram impedidos de enviar e receber e-mails. De acordo com Marc Frons, diretor de TI do grupo The New York Times, o site foi vítima de um grupo hacker simpático ao ditador sírio Bashar Assad.
O grupo que se autodenomina Exército Eletrônico da Síria assumiu o ataque. Eles dizem ter invadido e alterado dados pertencentes a domínios registrados pelo NYT. Sem as informações corretas, os sites apresentam problemas na exibição de páginas e imagens, impedindo ou limitando o acesso de usuários.
Matt Johansen, executivo da empresa de segurança White Hat, afirmou em uma mensagem no Twitter que foi direcionado a um domínio sírio na internet ao tentar acessar o site da publicação.
Rede social - Em comunicado oficial, o Twitter também afirmou ter sido atacado por hackers nesta terça-feira: “De acordo com nosso provedor, informações sobre o DNS de diversas organizações foram modificadas, incluindo um dos domínios do Twitter utilizado para
exibição de imagens, o twimg.com.” Embora a companhia de São Francisco não confirme se tratar de um ataque virtual da Síria, a autoria foi reivindicada pelo mesmo grupo hacker que atacou o site do jornal.
exibição de imagens, o twimg.com.” Embora a companhia de São Francisco não confirme se tratar de um ataque virtual da Síria, a autoria foi reivindicada pelo mesmo grupo hacker que atacou o site do jornal.
Esta não é a primeira vez que um veículo de imprensa é alvo do Exército Eletrônico da Síria. OThe Financial Times, o The Washington Post e a rede CNN também foram vítimas do grupo.
Segurança – Nesta terça-feira, Janet Napolitano, secretária de segurança interna dos Estados Unidos, fez um alerta a seu sucessor, cujo nome ainda não foi divulgado publicamente, sobre possíveis ciberataques, que comprometeriam as vidas e a economia do país. Em uma carta aberta, Janet afirmou que o próximo a ocupar seu cargo terá de enfrentar ameaças terroristas virtuais.
Em seu comunicado, a secretária do governo Obama diz que o país tem que agir rapidamente para identificar ataques hackers e possíveis invasores digitais. Janet defende ações mais flexíveis e reativas, que permitem ao país respostas integradas e eficazes ao terrorismo, como as testemunhadas em abril, durante o atentado de Boston.
Dez ataques crackers
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Anonymous invade a PSN, da Sony: 77 milhões de usuários prejudicados
Jovem joga game no PlayStation 3, console da Sony (Cate Gillon/Getty Images)
Em maio de 2011, a Sony, gigante japonesa de tecnologia, acusou o grupo craker Anonymous pelo furto de dados pessoais de 77 milhões de usuários do PlayStation Network, rede on-line do console da empresa. O episódio abalou a imagem da companhia e acarretou grandes prejuízos. Os invasores já haviam ganho notoriedade ao derrubar os sites da Visa e da Mastercard, duas operadoras de cartões de crédito. De acordo com as investigações que se seguiram, os membros do Anonymous teriam agido de forma coordenada: um grupo teria atuado para tirar o site do ar, enquanto outros crackers capturaram os dados dos usuários.
Leia reportagem completa: Sony responsabiliza grupo Anonymous por roubo de dados
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