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quinta-feira, 17 de julho de 2014

Policial Civil suspeito de matar bebê em Amargosa é ouvido e liberado





Morte de criança revoltou população e resultado em uma série de ataques.

Enterro dela na tarde desta quinta-feira reuniu grande número de pessoas



O policial civil suspeito de atirar e matar uma criança, depois de invasão da casa da família em Amargosa, prestou depoimento, nesta quinta-feira (17), na Corregedoria da Polícia Civil, em Salvador. O policial militar que estava com ele também foi ouvido pela delegada Andreia Cardoso. Ele nega ter atirado na criança e a Polícia Civil informa que só a perícia vai poder constatar a origem do disparo.
O suspeito informou que perseguia um homicida foragido da Justiça. Relatou que, antes, recebeu um telefonema que denunciava a presença do traficante "Bolacha" no bairro Catiara. Segundo a Polícia Civil, a denúncia recebida informava que o traficante estava desmontando uma motocicleta furtada do Fórum da cidade. Ao se dirigir ao local, a equipe policial teria visto o traficante, de prenome Ricardo, acompanhado de dois homens. O policial informou que ele escondia uma arma sob a camisa e reagiu à abordagem atirando.
O policial afirmou que atirou duas vezes em direção ao suspeito em via pública, negando ter disparado dentro da casa ou no quintal. Afirmou que o traficante entrou na casa e que uma mulher já saía de um dos cômodos com uma criança ferida nas mãos. Alega ainda que socorreu a criança.
A versão é contrária aos relatos dos familiares e dos moradores, que negaram ter tido troca de tiro, apontando a ocorrência de apenas três disparos. O pai Luis Carlos Silva, de 22 anos, disse que uma pessoa entrou na casa e um padeirodisse que essa pessoa era ele. Familiares confirmaram que os policiais prestaram socorro, mas depois de insistência. "Eles só deram socorro e levaram minha filha para o hospital porque a população chegou em cima", disse o pai.
A assessoria da Polícia Civil informa que o relato do investigador vai ser apurado e que só a perícia vai confirmar a origem do disparo que matou a criança. O enterro aconteceu durante a tarde e foi acompanhado por grande número de pessoas. O crime provocousérie de ataques, resultado em quase 50 veículos e a delegacia local destruídos.
Luis Carlos Silva, de 22 anos, pai que estava com filha bebê quando dupla invadiu casa em Amargosa (Foto: Ruan Melo/G1)Luis Carlos Silva, de 22 anos, é amparado
(Foto: Ruan Melo/G1)
A cidade teve reforço de 100 policiais militares 30 civis. Segundo a polícia, a delegacia da cidade corre risco de desabar. De 14 presos que fugiram, dois já haviam sido recapturados e três se entregaram nesta quinta-feira;
O secretário da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), Maurício Barbosa, se reuniu com diversas autoridades na tarde desta quinta-feira. Entre elas, a prefeita Karina Silva.
"A verdade vai ter que aparecer. A verdade que os policiais estão dizendo ou a verdade que as pessoas que testemunharam o fato venham a dizer. Tudo leva a crer que, de fato, o que houve, se não foi um acidente, foi imprudência, uma imperícia. Houve o dolo de matar a criança, houve a vontade explícita? Nós temos que apurar isso tudo para que uma injustiça não leve a uma outra", relatou o secretário.
Sofrimento da família
Muito abalado e amparado por amigos, o comerciante Luis Carlos Silva, de 22 anos, chegou por volta das 15h para o velório da sua única filha, de apenas um ano e um mês. A menina foi baleada na cabeça no momento em que estava no colo do pai, no sofá. "Estava com minha filha no braço, vendo televisão, ela me dando beijo, quandos os dois policiais entraram e atiraram. Ela foi baleada no meu colo. Eles nem ligaram para dar socorro, mandaram eu ir para a desgraça", disse.
Ele conta que os dois policiais entraram na casa e tentaram balear um homem, que teria fugido e invadido a residência momentos antes. "Eles só deram socorro e levaram minha filha para o hospital porque a população chegou em cima. Mas não teve jeito. Ela morreu no hospital mesmo", disse. O crime também foi presenciado pela mãe da criação, que disse que tentou conversar com os dois policiais. "Eles viram minha sobrinha atingida e disseram que estavam acostumados com isso", afirma Letícia santos, tia da criança.
Casa (amarela) onde criança morava e foi morta em Amargosa (Foto: Ruan Melo/G1)Casa (amarela) onde criança morava e foi morta em Amargosa (Foto: Ruan Melo/G1)

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