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terça-feira, 22 de outubro de 2013

As histórias por trás das canções de Vinicius de Moraes



 
Matérias Literárias moraes
Publicado em 17 de outubro de 2013 | por Matheus Mans



 
Vinicius de Moraes estaria completando 100 anos no próximo dia 19, caso estivesse vivo. O Poetinha, porém, morreu aos 66 anos, em 1980. Analisando um pouco sua vida, é possível afirmar que Vinicius a viveu muito bem. Casou-se nove vezes, foi diplomata, teve muitos amigos e parceiros para a vida toda.
Porém, de todas as curiosidades acerca do poeta, algumas das mais interessantes são relacionadas ao processo de composição de suas músicas. Abaixo, seguem algumas das curiosidades mais interessantes sobre o Poetinha e os “causos” envolvendo suas composições.

Garota de Ipanema
O clássico da Bossa Nova foi composto originalmente para uma peça chamada “Blimp”. Ela se chamava “Menina que passa” e era para ser tema do encontro de um marciano com uma carioca. Porém, a música acabou ficando anos na gaveta. Depois, surgiu a história que ela seria inspirada em Helô Pinheiro ao mesmo tempo em que a música era lançada e se tornava um dos maiores sucessos da música brasileira.



 Bom dia, tristeza
A música é uma parceria entre Adoniran Barbosa e Vinicius. Porém, há um fato muito interessante sobre a parceria: Adoniran e Vinicius nunca se conheceram, nem se falaram. O Poetinha, inclusive, não sabia que Adoniran iria musicar a letra. Só soube depois de pronta. O que aconteceu foi que Vinicius rabiscou alguns versos num guardanapo e os entregou para Aracy de Almeida. A cantora, muito amiga de Adoniran, propôs que o sambista musicasse o poema. A parceria deu certo e Maysa fez sucesso no Brasil inteiro com a belíssima canção.


Tarde em Itapuã
A letra era originalmente feita para que Dorival Caymmi musicasse. Porém, Toquinho a viu antes e acabou colocando a melodia antes e sem que Vinicius soubesse. Ao mostrá-la para o Poetinha, foi aprovada após ser ouvida 40 vezes com a seguinte frase: “Acho que então vai ser sua, não vou dar pro Caymmi, não”. Foi o primeiro grande sucesso da frutífera parceria de Toquinho e Vinicius.



Chega de Saudade
A música, precursora da Bossa Nova, teve problemas e críticas do começo ao fim. Primeiro, Vinicius teve muita dificuldade pra compor, devido ao ritmo e melodia diferentes de tudo que já tinha visto. Em seguida, com ela pronta, mostrou à sua esposa, que falou: “Que bobagem esse negócio de rimar peixinho com beijinho”. Logo após o término da composição ninguém queria gravar, acabou entrando em um compacto por insistência de Tom. E, por fim, quando o LP chegou a uma loja de São Paulo, o diretor disse: “Olha só a merda que o Rio de Janeiro nos manda”.



Gente Humilde
Diziam que Vinicius era muito ciumento com seus parceiros musicais. Chico Buarque, seu amigo, nunca tinha feito nenhuma música com o Poetinha. Um dia, acabou emplacando uma parceria com Tom Jobim. Vinicius, enciumado, pegou a letra recém escrita de “Gente Humilde” e entregou para Chico fazer as alterações que quisesse. O jovem cantor e compositor achava que a letra estava perfeita, por isso apenas acrescentou: “Pela varanda flores tristes e baldias/Como a alegria/Que não tem onde encostar”. Vinicius, satisfeito, ligou para Tom dizendo: “Agora Chiquinho também é meu parceirinho”.



Samba em prelúdio
Baden Powell um dia entregou a melodia de “Samba em prelúdio” para que Vinicius colocasse a letra. Após muito tempo sem a devolver, Baden a cobrou de Vinicius que alegou que a composição era plágio. O violonista, assustado, perguntou o motivo da afirmação. Vinicius, tranquilamente, disse: “Isso é Chopin”. Após ser confirmado que a melodia não era uma obra plagiada, Vinicius completa: “Então Chopin se esqueceu de fazer essa música. É a cara dele”. Abaixo, o vídeo com a música cantada e a história contada por Baden.



Se Todos Fossem Iguais a Você
Um dos hinos da música brasileira tem uma interessante história por trás. Tom, ao ler a letra, disse, em tom de brincadeira ao Poetinha: “Que bobagem é essa? Imagine se todos fossem iguais à mulher que a gente ama. Seria um saco”. Vinicius, então, emendou: “É pra você ver, Tonzinho, a poesia não precisa de razão nenhuma”.


Revisado por Paloma Israely.
Fonte: literatortura

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