Por Bruno Capelas
Incidente aconteceu na segunda-feira, 16; segundo
ministro das Comunicações do país, foi apenas uma falha técnica
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Na segunda-feira, 16, o recurso não foi necessário
– pela primeira vez em muito tempo, foi possível acessar as duas redes sociais
sem burlar o controle das autoridades.
Não foram poucos os iranianos que comemoraram a
abertura nas redes sociais, agradecendo a Deus e ao novo presidente, Hassan
Rouhani, que em sua campanha presidencial prometeu liberar o acesso dos
cidadãos ao Twitter e ao Facebook.
Entretanto, de acordo com o ministro das
comunicações Abdolsamad Khoramabadi, o que aconteceu foi “uma falha
técnica”. A declaração de Khoramabadi frustrou as expectativas dos iranianos,
que desde a posse do novo presidente Hassan Rouhani, em agosto, esperam uma
redução da censura à rede por parte do governo.
O bloqueio às redes sociais foi restaurado na
terça-feira, 17, e as postagens que comentavam a abertura da rede foram
apagadas. Em junho, no calor do momento eleitoral, os
iranianos enfrentaram lentidão e limitação de acesso a muitas páginas da internet, o que foi
encarado no país como uma tentativa de impedir os cidadãos de organizar
protestos e manifestações. De acordo com dados oficiais, o país tem cerca de 45
milhões de internautas.
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