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sábado, 5 de outubro de 2013

Baianas não podem fritar acarajé na areia das praias


Franco Adailton


 
 Neuza Oliveira: "Eles querem que a baiana saia assaltando para poder sobreviver"

Por determinação judicial, as baianas de acarajé não poderão cozinhar o tradicional quitute da culinária local na areia das praias, como era feito há décadas. A venda, no entanto, poderá ser realizada, desde que a preparação ocorra nas calçadas ou em outros espaços.
A TARDE apurou que o juiz Carlos D'Ávila, da 13ª Vara Cível Federal, que participou de reunião entre representantes da prefeitura de Salvador e da Associação das Baianas de Acarajé (Abam), terça-feira passada, considerou que a preparação do quitute na areia poderia ocasionar poluição ambiental.
Em contato com a areia da praia, o dendê produz uma massa pastosa, que não é solúvel e polui a água do mar. Além disso, o azeite só evapora a 400°.

Saiba mais

O assessor da diretoria da Abam, Danilo Moura, que representou as baianas na reunião, diz que uma audiência será convocada para debater a decisão judicial e qual será a posição da categoria.
"Não poder fritar o acarajé no local de venda significa desconstruir a identidade das baianas. O juiz determinou que o limite é na areia, mas há possibilidade de elas serem licenciadas para a calçada, podendo fazer a venda também na areia", enfatiza.
A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) informa que vai seguir a determinação judicial: "As baianas terão todo apoio do município para atuar em qualquer local, desde que na legalidade".
Ainda segundo a assessoria, as baianas serão contempladas no novo projeto da orla. Os quiosques serão padronizados. Permissionárias, as baianas terão que firmar contrato para uso do equipamento público e terão que ser licenciadas.
Contra
A baiana Neuza Oliveira, 57, há 30 anos na praia de Jaguaribe, não aprova a decisão: "Eles querem que as baianas saiam assaltando para sobreviver. Eu sustento oito netos trabalhando nesta barraca".
Carla Carvalho, 32, que trabalha há dez anos em Piatã, teme que o meio de sobrevivência seja perdido. "Tomara que não façam como as barracas de praia, que derrubaram e não fizeram mais nada", reclama.

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