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domingo, 6 de outubro de 2013

Ocupação do Lins: com blindados da Marinha, Bope toma 12 favelas da zona norte para instalar 2 UPPs




Mais de mil agentes de segurança ocupam 12 favelas neste domingo(22)



Do R7, com Rede Record
As forças de segurança entraram no conjunto de favelas do Lins, na zona norte do Rio, pouco antes das 6h deste domingo (6). O posicionamento dos PMs na região se deu em 50 minutos. Não houve resistência à ocupação das 12 comunidades (oito do Lins e quatro da Camarista Méier). A 35ª e 36ª UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) começam a funcionar neste domingo. A bandeira do Brasil foi hasteada no complexo por volta das 10h — um símbolo de que o território foi retomado pelo Estado.
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, disse que 75 PMs da UPP passam a atuar no Lins. Ele avaliou a ação.
— Mais uma vez, a operação foi um sucesso. Não tivemos nenhum disparo de arma de fogo, nenhuma reação.
Ao todo, 1.110 policiais participam da ocupação das 12 favelas. Participam 370 homens do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), BPChoque (Batalhão de Choque), BAC (Batalhão de Ações com Cães) e policiais da Corregedoria Interna da PM. Cem homens da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e delegacias especializadas, 340 agentes e peritos da Civil e 180 militares do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha, com 14 blindados.
De acordo com o Instituto Pereira Passos (com base no censo do IBGE de 2010), 15.099 pessoas vivem no Complexo do Lins, que compreende as comunidades Cachoeirinha, Cotia, Bacia, Encontro, Amor, Cachoeira Grande, Nossa Senhora da Guia, Dona Francisca/Árvore Seca, Barro Preto, Barro Vermelho, Vila Cabuçu e Santa Terezinha. Além do Camarista Méier, onde há cerca de 4.850 moradores.
A secretaria pede que moradores denunciem criminosos e esconderijos de drogas e armas. Os moradores podem ligar para o Disque-Denúncia, (21) 2253-1177, para o 190 da PM, BPCHoque (21) 2332-8486 ou Bope (21) 2334-3983. Eventuais problemas de conduta dos policiais podem ser informados à Ouvidoria da Polícia, (21) 3399-1199 ou ouvidoriadapolicia@proderj.rj.gov.br, à Corregedoria da Polícia Militar, (21) 2332-2341.
Durante a semana, o batalhão realizou operações nas comunidades que fazem parte do conjunto para reprimir o tráfico de drogas e preparar a chegada da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora).
Dois suspeitos morreram durante operação iniciada na noite de terça-feira (1º) no Lins após trocarem tiros com a PM. Eles chegaram a ser socorridos e levados para o hospital Salgado Filho, no Méier, zona norte, mas não resistiram aos ferimentos. Na quarta-feira (2), Helio Rafael Alves, de 26 anos, foi preso com uma mochila contendo 1.680 cápsulas de cocaína e 2 kg de crack. Ele seria o contador do tráfico.
Análise: ocupação estratégica
Um dos fundadores do Bope e comentarista de segurança da Record Rio, o coronel Paulo Amêndola, diz acreditar que pacificar as favelas do Lins é uma estratégia vital para a segurança pública.
— Essa operação é importante porque toda aquela região do Lins de Vasconcelos sempre teve um tráfico funcionando muito forte. Além disso, todas as comunidades que fazem parte do complexo alcançam a autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, que é uma via muito importante para a cidade. É uma ocupação estratégica.
O complexo do Lins fica próximo às favelas de Bateau Mouche, Chacrinha e Covanca, em Jacarepaguá, na zona oeste. De acordo com o coronel, todas essas comunidades têm vínculo com as favelas do Lins.
— É um maciço de morros que se interligam pela mata e os traficantes fogem de um morro para o outro com apoio de grupos que controlam as comunidades. Esses traficantes já tinham um acampamento na mata com unidades de apoio para garantir a segurança deles.
Morte de subtenente do Bope
No dia 20 de setembro, agentes do Bope fizeram uma operação no morro da Covanca em busca de traficantes que se escondiam em uma área de mata fechada que dava acesso à outras regiões da cidade, entre elas o Méier e o Lins. Durante a operação, o subtenente do Bope Marcos Antônio Gripp morreu após trocar tiros com os traficantes.
Amêndola diz acreditar que os traficantes do Lins devem fugir para as comunidades vizinhas.
— Certamente eles devem migrar para as comunidades de Jacarepaguá, mas com as operações permanentes nessas comunidades, os traficantes não devem ficar por ali por muito tempo.
O coronel também diz que com a instalação da UPP, a criminalidade deve diminuir na região do Lins e do Méier.
— Essa ocupação vai ser vital e o número de delitos no Lins, Méier, Engenho Novo e bairros vizinhos deve diminuir.

                                                      baixagrandeorgulhonosso.com

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