Antonio Yarbough e Shariff Wilson foram acusados em 1992 do assassinato da mãe do primeiro, de sua irmã de 12 anos e de um primo. “Foi um pesadelo”, contou Antonio. “Vinte e um anos e sete meses eram mais parecidos com 42 anos e sete meses, quando você sabe que está na prisão por algo que não cometeu”, concluiu.
A descoberta de que eles não foram os autores do crime ocorreu após testes em DNA ligados à mãe de Yarbough. Wilson disse em 2005 que tinha confessado e falsamente implicado Antonio no crime por conta do medo após ser manipulado pelas autoridades.
De acordo com o Innocence Project, existem cinco temas comuns que fazem com que pessoas confessem crimes que não cometeram. Entre eles, o uso da força pela polícia durante um interrogatório ou ameaça de força, comprometida capacidade de raciocínio do suspeito devido à exaustão, estresse, fome, uso de substâncias, limitações mentais ou educação limitada e técnicas de interrogatório desviantes, como declarações falsas sobre a presença de provas incriminatórias causam medo no suspeito que acredita que, caso não confesse, terá punições muito mais severas.
Após décadas, os dois se viram novamente, Wilson pediu desculpas ao seu velho amigo, o qual não pôde culpa-lo pelo que cometeu. “Eu sei o que fizeram com ele, porque eu sei o que fizeram comigo”, concluiu Antonio.
Fonte: Gawker
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