Funcionários públicos reivindicam reajuste salarial referente ao INPC, além de 4% de ganho real
Cerca de quinhentos servidores públicos municipais cruzaram os braços durante esta manhã em Gaspar. E tudo indica que a greve não tem data para terminar. Serviços que afetam diretamente a população, como saúde e educação no município estão com o funcionamento prejudicado. Os trabalhadores reivindicam o reajuste salarial relativo ao INPC, além de 4% de ganho real.
Durante manhã e tarde, os servidores ficam reunidos na Praça Getúlio Vargas, em frente à Prefeitura. Sindicalistas expõem suas demandas através de uma caixa de som e cartazes. A categoria de municipários totaliza mil pessoas e de acordo com o sindicato, quinhentas já aderiram à greve.
— Estamos dando oportunidade de negociação ao Governo, mas não temos retorno. Não houve avanço nos debates — reclama o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Gaspar (Sintraspug), Jovino Enir Masson.
Eles também reivindicam reajustes no auxílio alimentação e na gratificação referente à regência de classe dos professores municipais. Na semana passada, os servidores realizaram uma paralisação, também como forma de pressionar o Executivo.
Propostas
Em nota encaminhada à imprensa, a Prefeitura de Gaspar afirma que trabalha para proporcionar melhores condições de trabalho aos servidores. A proposta que teria sido apresentada ao sindicato prevê reajuste salarial de 5,26% conforme índice do INPC, auxílio-alimentação de R$330,00 para R$347,00 e do piso salarial de R$693,10 para R$724,00.
O governo também se propõe a estudar uma possível política de recursos humanos elaborada pelo sindicato e trabalhar na elaboração de um projeto de lei sobre a criação do Instituto Próprio de Previdência.
JORNAL DE SANTA CATARINA
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