Informação é do jornal Folha de S. Paulo. Agente da PM se aproximou da tribuna de honra armado e colocou em alerta o sniper, que pediu autorização para fazer disparo
Arena Corinthians recebeu mais de 62 mil torcedores na abertura da Copa do Mundo, no último dia 12 (Foto: Marcos Ribolli)
Faltou pouco para ocorrer uma morte na Arena Corinthians, em São Paulo, na abertura da Copa do Mundo, no último dia 12, entre Brasil e Croácia. Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, um atirador de elite da Polícia Civil avistou um homem armado próximo à tribuna de honra, onde estavam a presidente Dilma Rousseff, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, além de vários chefes de estado e autoridades da Fifa (inclusive o presidente da entidade, Joseph Blatter). O policial chegou a pedir autorização a seus superiores para abater o suspeito.
O jogo já havia começado quando um homem usando uniforme do Gate (Grupo de Ações Táticas) da Polícia Militar foi avistado pelo atirador (que é do GER – Grupo Especial de Resgate da Polícia Civil) próximo ao camarote. A princípio, o policial militar não tinha autorização para circular pela área restrita e, por isso, houve a desconfiança.
O disparo acabou evitado após o homem do Gate ser reconhecido como policial. A Secretaria de Segurança Publica de São Paulo confirmou o incidente.
Tensão na sala de comando
Em uma posição estratégica, com visão para o camarote das autoridades, o atirador avisou a seus superiores que havia uma pessoa não identificada, usando uniforme do Gate e armada se aproximando da tribuna. A resposta da sala de comando foi de que não havia nenhum PM na área. Então, o sniper (como os atiradores são chamados) pediu autorização para abater o suspeito.
Como o disparo certamente causaria pânico e tumulto no estádio, lotado por 62.103 torcedores, a ordem foi para que o atirador esperasse. Minutos depois, um policial que estava na sala analisou as imagens do monitoramento e reconheceu o suspeito como sendo mesmo um agente do Gate.
O episódio provocou uma crise entre as polícias Civil e Militar de SP. A Civil afirma que o policial do Gate não tinha autorização para estar ali. Já a PM alega que o agente foi deslocado para lá a fim de investigar uma suspeita de bomba, que acabou não sendo confirmada.
Em nota divulgada pelo jornal, a Secretaria da Segurança Pública reconheceu, mas minimizou o problema:
- A Secretaria da Segurança Pública esclarece que, no episódio em questão, houve um erro de comunicação que foi rapidamente sanado, sem maiores consequências.
Por GloboEsporte.comSão Paulo
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